Veddas

VEDDAS

sábado, 3 de dezembro de 2011

Eu sou um paradoxo

Já faz algum tempo que as lágrimas não brotam em meus olhos com a mesma destreza que brotara antes, eu a seguro com tanta força para que ela não saia pra fora e traga a mim o sentimento de fraqueza.
É  insuportável a dor que comparece em abundância transformando meus mais lindos sonhos em pesadelos, que em pouco a pouco tira meu fôlego, me faltando o ar.
As cores estão aleatoriamente perdendo a vivacidade quando meus olhos as encontram, o céu já não é o mesmo, e as estrelas já não tem mais todo aquele brilho.
Ao fechar os olhos, tudo o que vejo é escuridão e tudo o que abrigo em meus pensamentos coincidem em um desejo. O desejo de dormir eternamente para este mundo.
A vida não faz e nunca fez sentido. Viver dói, viver machuca, e toda essa dor, apesar de contribuir para a minha utopia, ilude.
A nostalgia é como a esquizofrenia, de memórias ela se transforma em uma voz que me impulsiona a enxergar tudo com novas perspectivas, me incita a traçar o caminho mais fácil para que eu me livre de uma vez por todas de um sentimento que não sou merecedora.
A vida é um paradoxo, eu sou um paradoxo.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O que me falta vida?

Vida, o que você ainda tem a me oferecer?
Não quero a Primavera, não quero o Verão e muito menos o inverno.
Não quero deuses. Não quero o céu, nem a Terra e o mar.
Vida, o que ainda queres de mim? Me apunha-lar? Me torturar?
Meu corpo, minha mente e o meu espirito de certa forma não pertencem mais a mim, já não estão mais aqui.
Vida, o que me resta de toda a experiencia?
Eu já nasci, estou vivendo e sei que ainda falta algo pra mim.
Nesse ciclo o que me faltas é a morte.
Vida, quando ela vem? Ela demora a chegar? Por quanto tempo a esperarei?
Este lugar não pertence a minha alma.
Lugar sujo, seco, individualista e intrigador.
Desejo ocultamente iluminar a mim conhecendo o desconhecido, me associar a ele pela eternidade.

Amar não, Não amar.

O que há de errado com um ser que não ama?
Talvez tudo, talvez nada, ou talvez essa coisa de não amar seja inexistente.
Quem diz que não ama, é porque não sabe amar.
Como não amar a vida? Isso é possível? É!
Quem não ama a vida, e diz que não ama nada, também não terá a chance de amar a morte. É rápida, mortal, eterna, silenciosa. Amável talvez? Nunca saberemos.
VEDDAS