Veddas

VEDDAS

sábado, 3 de dezembro de 2011

Eu sou um paradoxo

Já faz algum tempo que as lágrimas não brotam em meus olhos com a mesma destreza que brotara antes, eu a seguro com tanta força para que ela não saia pra fora e traga a mim o sentimento de fraqueza.
É  insuportável a dor que comparece em abundância transformando meus mais lindos sonhos em pesadelos, que em pouco a pouco tira meu fôlego, me faltando o ar.
As cores estão aleatoriamente perdendo a vivacidade quando meus olhos as encontram, o céu já não é o mesmo, e as estrelas já não tem mais todo aquele brilho.
Ao fechar os olhos, tudo o que vejo é escuridão e tudo o que abrigo em meus pensamentos coincidem em um desejo. O desejo de dormir eternamente para este mundo.
A vida não faz e nunca fez sentido. Viver dói, viver machuca, e toda essa dor, apesar de contribuir para a minha utopia, ilude.
A nostalgia é como a esquizofrenia, de memórias ela se transforma em uma voz que me impulsiona a enxergar tudo com novas perspectivas, me incita a traçar o caminho mais fácil para que eu me livre de uma vez por todas de um sentimento que não sou merecedora.
A vida é um paradoxo, eu sou um paradoxo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

VEDDAS